O que é um rio?
Água doce que corre por um vale será a resposta fria de um atlas.
Se você olhar com um pouco mais de atenção no mesmo atlas vai encontrar toda uma escala de definições para água doce: riacho, ribeiro, córrego, ribeirão, riachão e, finalmente, um rio.
Para um pescador é seu local de trabalho, de onde retira o sustento da sua família;
Para o barqueiro é mais do que um local de trabalho – o rio é o seu segundo lar (para alguns é o primeiro);
O agricultor vê o rio como um parceiro, que empresta parte das suas águas para fazer brotar do chão os alimentos;
Para as cidades, a água do rio é a fonte da vida, que sacia a sede, lava e leva embora tudo o que não presta;
Para o romântico, o rio é a saudade que leva para longe todas as lembranças dos amores perdidos…
Talvez o rio seja a soma de tudo isso e muito mais – é a fonte de todas as vidas!
Mas, e quando o homem destrói o rio?
A água deixa de ser doce, o pescador não tem onde trabalhar, o barqueiro encalha, o agricultor fica sozinho, as cidades desabastecidas e o romântico a morrer de amor em toda a sua a sua melancolia…
Ficam somente as lágrimas salgadas e a triste lembrança da doçura de suas águas de outrora…
05/11/2016 – 1° aniversário da tragédia ambiental do Rio Doce.
[…] distrito de Bento Gonçalves, cidade de Mariana – Minas Gerais, mudou para sempre a história do Rio Doce. Calcula-se que 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos minerais e muita lama vazaram após o […]
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[…] de rejeitos de mineração da empresa Vale do Rio Doce, em Mariana – MG, era segura: essa barragem se rompeu em 2015 e destruiu o Rio Doce, naquele que é considerado o maior acidente ambiental da história do […]
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[…] viu esse mesmo roteiro em outras tragédias ambientais: vazamentos de rejeitos de mineração no rio Doce, em Mariana; no rio Pomba em Cataguases e no rio Itabirito, na divisa entre […]
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[…] encerrar, repito as palavras que foram publicadas na postagem do dia do primeiro aniversário desse “acidente” em […]
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[…] pessoas andando com marcas de lama até o meio da canela. Com as lembranças do acidente com a barragem de Fundão, em Mariana, ainda vívidas na mente, todos esperávamos por notícias […]
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[…] os padrões da região, mas que é maior que muitos rios famosos do Brasil como o Tietê, Iguaçu, Doce e o Paraíba do Sul. Para que você possa se localizar espacialmente, uma vez que é muito […]
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[…] Rios não são apenas canais escavados nos solos e que servem como via de drenagem de águas pluviais. A história de um rio envolve inúmeros processos geológicos, climáticos e, principalmente, biológicos. A fauna e flora aquática de um rio resultam de uma longa história evolutiva, que em muitos casos, pode remeter ao início da vida no planeta – falamos aqui de eventos iniciados há cerca de 3,5 bilhões de anos atrás. As primeiras formas de vida aqui do nosso “planetinha azul” surgiram primeiro nas águas dos oceanos e, bem depois, passaram a colonizar outros ambientes como rios, lagos e, finalmente, a terra seca. […]
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[…] em cheio Paracatu de Baixo e outros vilarejos ao longo da calha do rio Gualaxo. A lama chegou ao rio Doce por volta das 18h30 minutos e dali foi se espalhando ao longo dos 650 km de curso do rio até […]
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[…] de materiais minerais não utilizáveis (só para lembrar: o acidente ambiental que, literalmente, matou o Rio Doce em 2015, foi provocado pelo rompimento de uma barragem de resíduos da […]
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